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Celebração da Realidade

  • Foto do escritor: Amanda Wamy
    Amanda Wamy
  • 10 de set.
  • 1 min de leitura

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Eu amo ver minha casa arrumada, mas amo muito mais ver meus filhos brincando. Amo vê-los com os blocos de montar — que são uma armadilha para os pés —, picando papéis para uma arte que, provavelmente, ficará pela metade, porque logo encontrarão algo mais interessante para fazer. As pinturas com tinta guache, por exemplo, que colorem os papéis, a madeira da mesa, a capa da cadeira, as paredes e, por que não, as roupas? Coloridas, elas ficam mais bonitas!

Cor: tudo tem que ter cor! É uma lei não dita. E os carrinhos, no estacionamento improvisado embaixo da mesa, revelam muito desse mundo lúdico. Presenciar diariamente essas cenas me dá a deliciosa sensação de viver em uma poesia.

Não que a maternidade seja romântica, longe disso! Aqui não tem música suave, vinho e flores. O que tem é um caos. Organizado, sim, mas um caos. É justamente essa loucura que me faz sentir a mulher mais sortuda do mundo!

Eu amo o silêncio, mas aprecio verdadeiramente quando escuto: "Vai, finge que..."

Não vejo o maternar como um peso, e sim como um desafio. É um desafio diário sem garantias, mas no final do dia, quando deito a cabeça no travesseiro, penso: "Dei meu melhor, e isso é o que importa!" Afinal, eles não me cobram perfeição na minha presença. Quebrada ou inteira, de pijama ou vestido, sinto que eles me amam de maneira incondicional.

A maternidade me rendeu muitas dores silenciosas, mas infinitas felicidades barulhentas.


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